terça-feira, 26 de maio de 2009

Fontes alternativas de energia


A produção e consumo de energia podem ter um impacto sobre o meio ambiente maior do que qualquer outra atividade humana. Os acidentes em usinas nucleares, por exemplo, têm causado o alastramento da radiação. Projetos de hidrelétricas de grande porte inundam centenas de quilômetros quadrados, deslocando pessoas e rompendo os ecossistemas. Em muitas partes do mundo em desenvolvimento, a luta por madeira combustível está destruindo florestas e transformando terras produtivas sm desertos.
Além disso, a queima de combustíveis fósseis lança enormes quantidades de componentes químicos ria atmosfera, incluindo o dióxido de carbono, óxidos sulfúricos e nitrogenados, monóxido de carbono e hidrocarbonetos, os quais, agora, ameaçam alterar o clima global. O custo final da recuperação dos solos, florestas e lagos mundiais que foram degradados pela poluição do ar, através do uso de combustível fóssil, seria exorbitante.
O relacionamento do homem com o ambiente, tradicionalmente, tem se baseado na exploração e consumo dos recursos naturais. O pensamento geral da sociedade era privilegiar o crescimento econômico a qualquer custo, relegando, a um segundo plano, a capacidade de recuperação dos ecossistemas (Silva, 1994). Todavia, tem sido crescente a conscientização da necessidade de conservação e recuperação ambiental para a própria sobrevivência humana.
O desenvolvimento industrial após a Segunda Guerra Mundial e os resultados destrutivos desta, mostraram à sociedade civil a capacidade modificadora que o homem dispunha à época.
Em diversos países, a partir da década de 60, cresceu a conscientização do público quanto aos problemas de degradação ambiental e suas conseqüências sociais, o que levou à demanda de uma maior qualidade ambiental. Para tanto os fatores ambientais deveriam ser expressamente considerados no planejamento em geral e nos projetos específicos, pois os métodos tradicionais de avaliação, baseados tão somente em critérios econômicos e técnicos, mostravam-se inadequados para auxiliar nas decisões, pelo menos do ponto de vista ambiental (Rohde, 1995).
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