domingo, 31 de maio de 2009
Energia renovável
A energia renovável é aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis, ao contrário dos recursos não-renováveis. São conhecidas pela imensa quantidade de energia que contêm, e porque são capazes de se regenerar por meios naturais.
FONTE DE ENERGIA
As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). Em princípio, as fontes permanentes são aquelas que têm origem solar. Ainda assim, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que está a ser utilizado e os padrões de utilização dos recursos.
Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito.
NÃO RENOVAVÉIS:
Os combustíveis fósseis são fontes não-renováveis de energia: não é possível repor o que gastamos. Em algum momento vão acabar e podem ser necessários milhões de anos de evolução semelhante para poder contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas e estão sendo devastadas com a utilização. As principais são a energia nuclear e os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão).
Energia Nuclear
Ver artigo principal: Energia nuclear
Os núcleos atômicos de elementos pesados como o urânio, podem ser desintegrados (fissão nuclear ou cisão nuclear) e liberar energia radiante e cinética. Usinas termonucleares usam essa energia para produzir electricidade utilizando turbinas a vapor.
Uma consequência da actividade de produção deste tipo de energia, são os resíduos nucleares, que podem levar milhares de anos para perder a radioatividade.
Renováveis
Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como matéria-prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-de-açúcar, utilizada para a fabricação do álcool e também de vários outros vegetais como a mamona utilizado para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptações.
Energia Hidráulica
A energia hidroelétrica é a energia que se produz em barragens construídas em cursos de água (exemplo, a barragem do Alqueva). É encontrada sob a forma de energia cinética, sob diferenças de temperatura ou gradientes de salinidade e que pode ser aproveitada e utilizada. Uma vez que a água é aproximadamente 800 vezes mais densa que o ar, requer um lento fluxo corrente de água, ou ondas de mar moderadas, que podem produzir uma quantidade considerável de energia. O potencial da energia acumulada nas cachoeiras pode ser convertido em eletricidade. As centrais hidroelétricas aproveitam a energia dos rios para funcionar uma turbina que move um gerador elétrico.
Biomassa
A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a transformação de produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e eléctrica. Na transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o bioálcool e o biodiesel. A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo denominado fotossíntese, pelas plantas que, por sua vez, está acionando a cadeia biológica. Através da fotossíntese, plantas que contêm clorofila transformam o dióxido de carbono e a água mineral a partir de produtos sem valor energético, em materiais orgânicos com alto teor energético e, por sua vez, servem de alimento para os outros seres vivos. A biomassa através destes processos armazena a curto prazo a energia solar sob a forma de carbono. A energia armazenada no processo fotossintético pode ser posteriormente transformada em calor, eletricidade ou combustível a partir de plantas, liberando novamente o dióxido de carbono armazenado.
ENERGIA SOLAR
A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com paineis solares. É uma fonte de vida e de origem da maioria das outras formas de energia na Terra. A cada ano a radiação solar trazida para a terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade. Escolhendo uma boa radiação solar, esta pode ser transformada em outras formas de energia como calor ou eletricidade usando painéis solares.
Através de colectores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em energia eléctrica. Ambos os processos não têm nada a ver uns com os outros em termos de sua tecnologia. Mesmo assim, as centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de colectores solares para gerar eletricidade.
Há dois componentes na radiação solar: radiação directa e radiação difusa. A radiação directa é a que vem diretamente do sol, sem reflexões ou refrações intermediárias. A difusa, é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenómenos de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e os restantes elementos do atmosférico e terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e de utilização, embora não seja possível concentrar dispersa a luz que vem de todas as direções. No entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis.
É possível diferenciar entre receptores ativos e passivos na qual os primeiros utilizam mecanismos para orientar o sistema receptor rumo ao sol (chamado seguidor) para melhor atrair a radiação directa.
Uma grande vantagem da energia solar é que ele permite a geração de energia, no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, poderemos levar a sistemas de geração distribuída, em que quase eliminar completamente as perdas ligadas aos transportes, que representam actualmente cerca de 40% do total, e a dependência energética.
ENERGIA ÉOLICA
A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes aéreas.
O vento vem da palavra latina aeolicus, pertencente ou relativo à Eolo , deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de máquinas para movimentação das suas fábricas de pás. É uma espécie de energia verde.
A energia eólica está associada com o movimento das massas de ar que movem a partir de zonas de alta pressão do ar para as zonas adjacentes de baixa pressão, com velocidades proporcionais a gradiente de pressão.
Energia Geotérmica
Ver artigo principal: Energia geotérmica
A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de electricidade e calor. Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores).
Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para eletricidade ou aquecimento. A energia geotérmica é aquela que pode ser obtida pelo homem através do calor dentro da terra. O calor dentro da terra ocorre devido a vários fatores, entre eles o gradiente geotérmico e o calor radiogênico. Geotérmica provém do grego geo, "Terra" e Thermo, "calor", literalmente "calor da Terra".
BOMBAS PARA SERVIÇO DE POÇO, PRODUÇÃO, PERFURAÇÃO E INDUSTRIAIS
BOMBAS DE PERFURAÇÃO
Bombas de Lama Triplex de Simples Atuação (275 a 2000 HP)
As bombas de perfuração, construídas de ferro nodular, o qualincorpora alta resistência e dureza revenida da carcaça com baixos níveis de tensão,em aproximadamente 25% menos peso do que bombas de lama construídas em
de açosoldado. Os Cilindros de fluidos são individualmente auto-reforçados, forjados e açoliga tratado à quente para melhor duração. Estas características de projeto reduzem oscustos de manuseio e instalação, reduz custos de manutenção e melhora aacessibilidade de partes sacrificáveis, enquanto gera vida longa manutençãoeconômica. Estas bombas executarão economicamente os seguintes serviços:perfuração, manobras, cimentação, acidificação, aplicações de oleoduto e lama. *
Bombas de Lama Duplex de Dupla Ação (16 a 102 HP)
As bombas de lama FX Duplex de Dupla Ação sãoconstruídas e classificadas para pressões até 1906 PSI e taxas de vazãoclassificadas tão altas quanto 487 GPM. A bomba duplex FXY 100 HP ésusceptível de até 5000 PSI. Uma linha completa e de qualidade debombas duplex de pistão são projetadas para se adaptarem às
condiçõesvariáveis com uma ampla seleção de diâmetros de pistão e revestimento.
Bombas de Pistão Triplex e Quintuplex (25 a 300 HP)
A Gardner Denver oferece uma linha completa de bombas de pistão projetadas parasatisfazer aplicações que exigem serviços contínuos As bombas variam emdiâmetros de 2” à 6” e são classificadas de 25 à 300 hp.A linha da Gardner Denvertem muitas combinações de saída de fluido para satisfazer as
necessidades de suasaplicações, incluindo bronze/alumínio para fluxo de água, escoamento de água domar, recuperação de vapor, como também, aço carbono para teste de oleodutos,jateamento de água e serviços de hidrocarbono.
Bombas de Vapor Duplex de Função Contínua (16 à 133)
As bombas da Gardner Denver operadas por gás, vapor e ar têm sido utilizadas ao redordo mundo por cerca de 100 anos. As bombas a ar são ideais para injetar produtos químicosna corrente de ar durante a perfuração e aplicações de limpeza de poço, outros usos
sãodrenagens de minas, alimentação de caldeiras, teste de cimentação, transmissão de óleocrú e serviços de lubrificação.
Bombas de Serviço de Poço de Função Intermitente
Bombas Triplex Gardner Denver (165 à 400 HP)
As bombas de serviços de poços Gardner Denver são especificamente projetadas paracimentação, acidificação, controle de areia, serviços de óleo quente e serviços gerais demanobras. Com serviço de função intermitente e classes de pressão até 10.000 psi, asbombas para serviços de poços da Gardner Denver não somente
atendemmas, superamas demandas exigentes da indústria de serviços petrolíferos.
Bombas Centrífugas
A construção segmentada permite manutenção fácil e debaixo custo, como também, a habilidade de modificar a rotação, gaxetas, placas desacrifício e eixos de acionamento para satisfazer suas necessidades.
SISTEMA E MÉTODO PARA TRATAR LAMA DE PERFURAÇÃO EM APLICAÇÕES DE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS
"SISTEMA E MÉTODO PARA TRATAR LAMA DE PERFURAÇÃO EM APLICAÇÕES DE PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS". São descritos um sistema e método para controlar a densidade da lama de perfuração em um local no nível do leito do mar (ou imediatamente acima do mesmo) ou, alternativamente, abaixo do leito do mar, em aplicações de perfuração de poços em águas profundas ou águas ultra-profundas. A presente invenção combina um fluido base de densidade mais baixa do que a lama necessária na cabeça do poço, para produzir uma lama diluída no riser. Combinando as quantidades apropriadas de lama de perfuração com fluido base, pode-se obter uma densidade de lama de riser igual à densidade da água do mar ou próxima da mesma. A presente invenção inclui também um dispositivo para injeção na cabeça do poço para injetar o fluido base na lama de perfuração em ascensão. As linhas de carga do riser são usadas para carregar o fluido base de baixa densidade para o dispositivo de injeção, para injeção na lama de retorno. Na superfície, a lama de retorno diluída passa através de um sistema de tratamento para limpar a lama das aparas de perfuração e separar a lama de perfuração mais pesada do fluido base mais leve. A presente invenção inclui ainda uma unidade de controle para manipular os sistemas de fluido de perfuração e exibir dados da perfuração e do fluido de perfuração.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
SISTEMA DE BROCAS
O estudo da broca e seu desempenho são fundamentais na perfuração de um poço de petróleo. Existe uma variedade extremamente grande de brocas sendo fabricadas para perfuração, cada adequada às mais diferentes características das rochas encontradas: moles, médias, duras, abrasivas, plásticas etc.
Com o crescente desenvolvimento do projeto de brocas para perfuração, a broca draga com laminas de aço, esta atualmente em desuso. Apresentaremos aqui, portanto, as brocas tricônicas e as de diamantes naturais e artificiais.
Brocas tricônicas: As brocas com três cones cortantes são ainda mais usadas atualmente na perfuração rotativa. Este tipo de broca possui três elementos principais: estrutura cortante, rolamento e corpo.
Sua ação em formações moles é a de raspagem no fundo do poço. Com isto, seus dentes apresentam uma deposição de materiais duros em uma de suas faces, de modo que uma se desgasta mais rapidamente que a outra; em formações duras é essencialmente de esmagamento, dentes recebem um tratamento metalúrgico de endurecimento que acarreta por lascamento que o mantém afiado.
Brocas de diamantes artificiais
Brocas de diamantes artificiais: A característica principal desta broca é seu cortador, o PDC (plycrystalline Diamond Compact), que é composto por uma camada fina de partículas de diamantes, fixada a outra mais espessa de carbureto de tungstênio, que é posteriormente montado na face da broca.
Foram desenvolvidos cortadores de diamantes sintéticos estáveis termicamente até as temperaturas observadas no processo metalúrgico de infiltração para a formação do carbureto de tungstênio: são os chamados diamantes TSP (Thermally Stable Pollycrystalline), as brocas TSP são indicadas para perfuração de rochas muito duras ou muito abrasivas, substituindo as brocas PDC. Em algumas brocas PDC são usados também alguns cortadores TSP.
As brocas PDC, tanto as de corpo de aço como as de carbureto de tungstênio, apresentam jatos intercambiáveis por onde circula o fluido de perfuração. O numero de jatos é bastante variável, a maioria das brocas PDC tem entre três e oito jatos. Alguns tipos de broca PDC de corpo de carbureto de tungstênio podem não apresentar jatos, mas sim canais de fluxo, moldados da mesma maneira que as brocas de diamantes naturais.
As brocas PDC têm apresentado excelentes resultados em rochas moles e médias. Para rochas muito duras e abrasivas desenvolveu-se u tipo de broca PDC que em alguns casos substitui economicamente a broca RSP: a broca híbrida. Esta broca tem uma dupla estrutura de corte: uma primaria, constituída de fileiras radiais de cortadores PDC convencionais e a secundaria, formada por insertos de carbureto de tungstênio com diamantes impregnados, cada um desses insertos fica posicionado bem atrás de cada cortador PDC. Assim a broca começa perfurando como uma broca PDC convencional a uma alta taxa de penetração.
Quando uma formação mais dura ou abrasiva é encontrada, o cortador PDC se desgasta ligeiramente fazendo com que o inserto de diamantes impregnados passe a atuar sobre a rocha. O inserto de carbureto de tungstênio se desgasta gradualmente em contato com a rocha abrasiva expondo novos diamantes, que substituem os que são perdidos. Ao encontrar novamente uma camada de rocha mais mole, o cortador PDC volta a atuar ainda com grande eficácia.
Brocas de diamantes naturais
Até cerca de vinte anos atrás as brocas deste tipo eram consideradas exclusivas de para perfuração de rochas duras e abrasivas, explorando as conhecidas propriedades dos diamantes: altíssima dureza, resistência compressiva e condutividade térmica. Entretanto, com os avanços no projeto, nos processos de fabricação e na escolha dos diamantes, esta broca esta sendo usada atualmente na perfuração de vários tipos de rocha.
No método mais comum de fabricação destas brocas, diamantes são colocados na superfície interna de um molde oco (de grafite) com a configuração do corpo da broca. Em seguida, é colocada uma haste vazada de aço no centro do molde, preenchendo-se com carbureto de tungstênio em pó o espaço entre o molde e a haste. O carbureto é então infiltrado com uma liga metálica (normalmente cobre) num forno sujeito a temperaturas de 1050 ºc a 1170 ºc, formando o material que constitui o corpo da broca. Após este processo de formação da matriz uma haste adicional de aço é soldada à primeira para formar, após usinagem, a rosca do broca.
Quando esta broca é operada apropriadamente, apenas os diamantes entram em contato com a formação, criando um pequeno espaço entre a rocha e o corpo da broca. O fluído de perfuração passa por um orifício no centro da broca e por sulcos moldados em sua face. Estes sulcos são estreitos de modo a forçar parte do fluido de perfuração a escoar pelo espaço entre a rocha e a matriz, limpando e resfriando os diamantes.
BROCAS TRICÔNICAS
Brocas tricônicas: As brocas com três cones cortantes são ainda mais usadas atualmente na perfuração rotativa. Este tipo de broca possui três elementos principais: estrutura cortante, rolamento e corpo.
Sua ação em formações moles é a de raspagem no fundo do poço. Com isto, seus dentes apresentam uma deposição de materiais duros em uma de suas faces, de modo que uma se desgasta mais rapidamente que a outra; em formações duras é essencialmente de esmagamento, dentes recebem um tratamento metalúrgico de endurecimento que acarreta por lascamento que o mantém afiado.
terça-feira, 26 de maio de 2009
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
DESCRIÇÃO DO Sistema de Movimentação de Carga
01.TORRE OU MASTRO
São estruturas de forma piramidal, construída com elementos de aço especial.
As torres são estruturas mais robustas, próprias para as sondas que operam
no mar, onde as condições de operação são muito particulares. A ação das
ondas e dos ventos impõem às torres esforços dinâmicos adicionais importantes,
principalmente se nos navios de perfuração e nas plataformas semi-submersiveis.
As torres são montadas peça a peça. Existem no mercado dois tipos de torres:
- Standard que equipam as plataformas fixas e auto-elevatórias
- Dinâmicas para os navios e plataformas semi-submersíveis
O Mastro é uma estrutura treliçada ou tubular, divida em módulos para fins
de transporte. Articulado na sua base, o mastro pode ser montado ou
desmontado horizontalmente, e colocado verticalmente em posição de operação,
utilizando o guincho de perfuração e um cabo especial.
O Mastro é apropriado para as sondas de perfuração terrestre, caracterizada
pela sua grande mobilidade.
02.SUBESTRUTURAS:
São construções em aço especial instaladas sobre bases ou fundações, propiciando
a disponibilidade de espaço necessário para montagem da cabeça do poço e dos
equipamento de segurança.
A base ou fundação da sonda pode ser de madeira, concreto armado ou em aço,
apoiada sobre o solo.
03.ESTALEIRO:
É constituído de uma estrutura metálica formado de vigas que se apóiam sobre pilares.
Os estaleiros servem para estocagem dos elementos tubulares, todos estocados ao lado
de uma passarela que precisam ser içados para a sonda ou descarregados, facilitando
o seu manuseio.
04.GUINCHO:
A função primordial do guincho numa sonda é a movimentação de cargas resultantes
das colunas de perfuração e de revestimentos, bem como, assegurar a frenagem
destas cargas sempre que preciso. Pela sua importância o guincho é considerado o
coração da sonda, pois é baseado na sua capacidade que se caracteriza uma sonda.
Seus principais componentes são os seguintes:
Tambor principal; Tambor auxiliar; Freios:Mecânico e Hidráulico, caixa de
transmissão, molinetes e embreagens.
05.BLOCO DE COROAMENTO:
É um conjunto de polias(4 a 7) localizado no topo da torre ou mastro, por onde passa
o cabo de perfuração. Suporta todas as cargas aplicadas na torre.
06.CATARINO E GANCHO:
A Catarina (literalmente bloco viajante) é um conjunto de polias (3 a 6) por
onde passa o cabo de perfuração. O gancho é um equipamento complementar da
Catarina contendo um sistema de amortização das cargas suspensas e que facilitam
o enroscamento dos tubos.
Cabo de perfuração:
Trata-se de um cabo de aço cujas tranças, formadas por fios de aço especial, são enroladas em torno de um outro cabo de aço, denominado de ALMA.
07.ELEVADOR:
É um dispositivo mecânico utilizado para movimentação dos tubos de perfuração, comandos e revestimento. Trata-se de um anel de aço bi-partido com dobradiças e um sistema de fecho.
01.TORRE OU MASTRO
São estruturas de forma piramidal, construída com elementos de aço especial.
As torres são estruturas mais robustas, próprias para as sondas que operam
no mar, onde as condições de operação são muito particulares. A ação das
ondas e dos ventos impõem às torres esforços dinâmicos adicionais importantes,
principalmente se nos navios de perfuração e nas plataformas semi-submersiveis.
As torres são montadas peça a peça. Existem no mercado dois tipos de torres:
- Standard que equipam as plataformas fixas e auto-elevatórias
- Dinâmicas para os navios e plataformas semi-submersíveis
O Mastro é uma estrutura treliçada ou tubular, divida em módulos para fins
de transporte. Articulado na sua base, o mastro pode ser montado ou
desmontado horizontalmente, e colocado verticalmente em posição de operação,
utilizando o guincho de perfuração e um cabo especial.
O Mastro é apropriado para as sondas de perfuração terrestre, caracterizada
pela sua grande mobilidade.
02.SUBESTRUTURAS:
São construções em aço especial instaladas sobre bases ou fundações, propiciando
a disponibilidade de espaço necessário para montagem da cabeça do poço e dos
equipamento de segurança.
A base ou fundação da sonda pode ser de madeira, concreto armado ou em aço,
apoiada sobre o solo.
03.ESTALEIRO:
É constituído de uma estrutura metálica formado de vigas que se apóiam sobre pilares.
Os estaleiros servem para estocagem dos elementos tubulares, todos estocados ao lado
de uma passarela que precisam ser içados para a sonda ou descarregados, facilitando
o seu manuseio.
04.GUINCHO:
A função primordial do guincho numa sonda é a movimentação de cargas resultantes
das colunas de perfuração e de revestimentos, bem como, assegurar a frenagem
destas cargas sempre que preciso. Pela sua importância o guincho é considerado o
coração da sonda, pois é baseado na sua capacidade que se caracteriza uma sonda.
Seus principais componentes são os seguintes:
Tambor principal; Tambor auxiliar; Freios:Mecânico e Hidráulico, caixa de
transmissão, molinetes e embreagens.
05.BLOCO DE COROAMENTO:
É um conjunto de polias(4 a 7) localizado no topo da torre ou mastro, por onde passa
o cabo de perfuração. Suporta todas as cargas aplicadas na torre.
06.CATARINO E GANCHO:
A Catarina (literalmente bloco viajante) é um conjunto de polias (3 a 6) por
onde passa o cabo de perfuração. O gancho é um equipamento complementar da
Catarina contendo um sistema de amortização das cargas suspensas e que facilitam
o enroscamento dos tubos.
Cabo de perfuração:
Trata-se de um cabo de aço cujas tranças, formadas por fios de aço especial, são enroladas em torno de um outro cabo de aço, denominado de ALMA.
07.ELEVADOR:
É um dispositivo mecânico utilizado para movimentação dos tubos de perfuração, comandos e revestimento. Trata-se de um anel de aço bi-partido com dobradiças e um sistema de fecho.
Marcadores:
BROCAS,
CATARINA,
GANHCHO DA CATARINA,
PERFURAÇÃO,
SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Fontes alternativas de energia
A produção e consumo de energia podem ter um impacto sobre o meio ambiente maior do que qualquer outra atividade humana. Os acidentes em usinas nucleares, por exemplo, têm causado o alastramento da radiação. Projetos de hidrelétricas de grande porte inundam centenas de quilômetros quadrados, deslocando pessoas e rompendo os ecossistemas. Em muitas partes do mundo em desenvolvimento, a luta por madeira combustível está destruindo florestas e transformando terras produtivas sm desertos.
Além disso, a queima de combustíveis fósseis lança enormes quantidades de componentes químicos ria atmosfera, incluindo o dióxido de carbono, óxidos sulfúricos e nitrogenados, monóxido de carbono e hidrocarbonetos, os quais, agora, ameaçam alterar o clima global. O custo final da recuperação dos solos, florestas e lagos mundiais que foram degradados pela poluição do ar, através do uso de combustível fóssil, seria exorbitante.
O relacionamento do homem com o ambiente, tradicionalmente, tem se baseado na exploração e consumo dos recursos naturais. O pensamento geral da sociedade era privilegiar o crescimento econômico a qualquer custo, relegando, a um segundo plano, a capacidade de recuperação dos ecossistemas (Silva, 1994). Todavia, tem sido crescente a conscientização da necessidade de conservação e recuperação ambiental para a própria sobrevivência humana.
O desenvolvimento industrial após a Segunda Guerra Mundial e os resultados destrutivos desta, mostraram à sociedade civil a capacidade modificadora que o homem dispunha à época.
Em diversos países, a partir da década de 60, cresceu a conscientização do público quanto aos problemas de degradação ambiental e suas conseqüências sociais, o que levou à demanda de uma maior qualidade ambiental. Para tanto os fatores ambientais deveriam ser expressamente considerados no planejamento em geral e nos projetos específicos, pois os métodos tradicionais de avaliação, baseados tão somente em critérios econômicos e técnicos, mostravam-se inadequados para auxiliar nas decisões, pelo menos do ponto de vista ambiental (Rohde, 1995).
QUESTÕES POLITICAS E ECONÔMICAS EM GERAL
Mesmo o Brasil tendo aumentado sua produção,continua importando petróleo. Entre Janeiro e Agosto deste ano,o deficit da balança de petróleo aumentou de U$S2.38, no mesmo período de 2007 para 5,44 bilhões. O Presidente Lula(luiz Inácio da Silva) considera a Petrobras como a "mãe da Industria Brasileira".
Por ser a principal matéria prima energética,o petróleo se tornou provavelmente a mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do século XX, um fator político importante e causador de crises entre governos, levando explícita ou, na maior parte dos casos, implicitamente a guerras, massacres e extermínios.
Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente ligados ao petróleo estão:
A crise do petróleo na década de 1970
A Primeira Guerra do Golfo
Diferentes guerras entre os países árabes, inclusive a Guerra Irã-Iraque
A luta pela independência da Chechênia
Guerra Iraque-Estados Unidos (Invasão do Iraque)
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Fadiga em plataformas offshore fixas com modelos em elementos finitos
Tipos de plataformas offshore. Ref./1/modificada. a) semissubmersível; b) de perna tracionada; c) tipo bóia; d) auto-elevatória; e) fixa por gravidade; f) tipo jaqueta; g) trípoda de aço; h) torre articulada; i) torre estaiada.
Estruturas offshore em aço são comumente compostas de elementos tubulares de paredes finas, porque as seções fechadas proporcionam empuxo e grande rigidez torcional, superfície mínima para pintura e ataque corrosivo, simplicidade de forma e aparência agradável. Em partes submersas dessas estruturas, são projetados tubos circulares porque resultam em menores forças hidrodinâmicas em relação aos membros tubulares de seção quadrada ou retangular.
Juntas tubulares simples soldadas planares e multiplanares
Fadiga em plataformas offshore fixas
A análise das condições que podem produzir ruptura à fadiga em estruturas offshore é um processo complexo, que envolve o conhecimento de áreas de oceanografia, hidrodinâmica, análise mais avançada de tensões, mecânica de fratura e tecnologia do material.
Para efetuar uma análise à fadiga de uma estrutura marítima tipo offshore é necessário:
Selecionar uma representação conveniente dos estados de mar durante a vida à fadiga.
Definir um modelo estrutural apropriado.
Aplicar um método adequado de análise estrutural.
Determinar os SCF's por análise local ou através de fórmulas paramétricas.
Predizer a vida usando as curvas S-N associadas à regra de MINER para dano acumulado.
Os objetivos da análise são:
Evitar que ocorra fratura por fadiga.
Calcular a vida útil de cada elemento ou junta da estrutura.
Estabelecer parâmetro comparativo (vida ou dano acumulado) para plano de inspeção.
Na avaliação da fadiga devem ser consideradas todas as ações que causam variação de tensões, ou seja: ondas, vento, correntes, pressão hidrostática variável, guindaste, etc.
Em uma plataforma offshore as cargas de ondas são as maiores fontes causadoras da fadiga.
PRINCIPAIS TIPOS DE PLATAFORMA
Plataformas fixas
Funcionam como um edificio. Cravadas com estacas, são as mais comuns até 100 metros de profundidade. Servem como plataformas de produção e perfu ração, e podem ser de aço e de concreto.
Plataformas auto-eleváveis
Só podem existir em águas rasas (até 90 metros). As plataformas auto-eleváveis são dotadas de três ou mais pernas com até 150 metros de comprimento. Essas pernas se movimentam verticalmente através do casco. No local da perfuração, as pernas descem até o leito do mar e a plataforma é erguida, ficando a uma altura adequada, acima das ondas. Terminada a perfuração, as pernas são suspensas e a plataforma está pronta para ser rebocada. Existem poucas de produção: as plataformas de perfuração são em maior número.
São móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâminas d`água que variam de 5 a 130 metros.
Plataformas semi-submersíveis (Semi-Sub Plataform)
Esse tipo de plataforma se apóia em flutuadores submarinos, cuja profundidade pode ser alterada através do bombeio de água para dentro ou para fora dos tanques de lastro. Isso permite que os flutuadores fiquem posicionados sempre abaixo da zona de ação das ondas. As plataformas de perfuração são as mais comuns. De 100 metros de profundidade em diante, existem em maior número no Brasil. Podem ficar ancoradas ou em posicionamento dinâmico. Um grande exemplo desse tipo de pIataforma é a Petrobrás XVIII, o sistema flutuante de maior capacidade do mundo. Instalada no Campo de Marlim, na bacia de Campos, é capaz de produzir petróleo a até mil metros de profundidade e de processar 100 mil barris de óleo por dia, acrescentando cerca de 15% àprodução brasileira de petróleo.
Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.
No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.
As plataformas semissubmersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.
4 Navios-sonda
Os navios-sonda possuem auto-propulsão, e em quase tudo se assemelham aos navios convencionais. A Petrobrás atualmente só está utilizando naviossonda contratados. Há também as unidades de perfuração conhecidas como navios- tender, complementares às píataformas fixas, junto às quais são ancoradas.é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.
PLATAFORMISTAS
Os plataformistas retiram a cunha que se parece com uma malha colocada em torno do tubo, e ele desce para o fundo do poço empurrado pela Catarina – um bloco de passeio com um enorme guincho que retira e põe qualquer coisa dentro do poço. O termo técnico é mesmo bloco de passeio, mas são raríssimos os operários, em qualquer unidade da Petrobrás, em terra ou no mar, que sabem disso. Para eles, a peça é mesmo a Catarina – e Catarina foi uma louca que vivia rondando a sonda que perfurou o poço de Lobato, na Bahia, em 1939, o primeiro poço brasileiro a jorrar petróleo.
Como sondador ganha salário-base de Cr$ 6 mil que, com adicionais, gratificações e horas extras, salta para Cr$ 12 mil. Com pequenas diferenças que levam em conta, basicamente, o tempo de serviço na Petrobrás, esse é o salário médio dos sondadores. Torristas ganham pouco mais da metade, os plataformistas se situam na faixa dos dois mil e quinhentos. Aparentemente, os salários satisfazem, principalmente por serem pagos numa região onde a oferta de empregos é pequena e os ordenados muito baixos.
Como sondador ganha salário-base de Cr$ 6 mil que, com adicionais, gratificações e horas extras, salta para Cr$ 12 mil. Com pequenas diferenças que levam em conta, basicamente, o tempo de serviço na Petrobrás, esse é o salário médio dos sondadores. Torristas ganham pouco mais da metade, os plataformistas se situam na faixa dos dois mil e quinhentos. Aparentemente, os salários satisfazem, principalmente por serem pagos numa região onde a oferta de empregos é pequena e os ordenados muito baixos.
domingo, 24 de maio de 2009
SUPERITENDENTE DE SONDA
O Operador de Sonda de Perfuração será formado para conhecer os sistemas de uma sonda de perfuração. (Executar operações rotineiras de perfuração, manobra, circulação, DMT). Operar com fluidos de perfuração. Executar operações especiais de perfuração (controle kicks, pescaria, testemunhagem, teste de formação). Acompanhar operações especiais de perfuração (perfilagem, revestimento, cimentação). Conhecer os padrões e procedimentos de SMS na atividade.
Engenheiro de petróleo
PROFISSIONAIS SE DIVIDEM ENTRE TRABALHO DE ESCRITÓRIO E DE CAMPO
O cotidiano de um engenheiro de petróleo, em geral, é dividido em atividades de escritório e de campo, em plataformas, pontos de extração de gás, refinarias, entre outros.
Segundo profissionais da área, o trabalho de campo é diversificado, dinâmico e de muita responsabilidade. “Lidamos com uma atividade milionária. Para se ter uma idéia, um poço na bacia de Campos custa cerca de US$ 40 milhões só para ser perfurado”, afirma Abelardo Sá, 51, engenheiro de petróleo aposentado da Petrobras. Hoje, ele presta consultoria para empresas do setor e dá aula na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sá atuou ao longo de 25 anos na área de avaliação de poços e planejamento de produção de reservatórios. Durante sete anos, ele fez trabalho de campo em unidades da empresa em Sergipe, na região amazônica e no Rio Grande do Norte, na segunda maior jazida de petróleo terrestre do Brasil.
“Foi uma experiência muito rica, acontecem coisas inesperadas porque você está trabalhando com formação rochosa e não dá para prever muita coisa”, diz ele, que acha essencial um engenheiro ter alguns anos de experiência em atividade operacional. Uma das atividades de Sá era avaliar jazidas e identificar o potencial comercial.
Outro engenheiro de petróleo, Marcelo Guarda, 30, coordenador de projetos da Petrobras, há quatro anos divide seu dia-a-dia entre a base da empresa em Macaé (RJ) e a plataforma P-12, na bacia de Campos, onde fica de cinco a oito dias no mês.
Guarda conta que prefere o trabalho na plataforma porque é diversificado. “É totalmente sem rotina, a cada embarque é uma atividade diferente. Fazer todo dia a mesma coisa é muito chato”, comenta. “O trabalho em terra é mais burocrático”, diz
Entre os fatos inesperados que podem ocorrer a bordo está a queda na produção de petróleo, um problema que atinge diretamente a lucratividade do negócio e precisa ser rapidamente resolvido. “Quando isso ocorre os funcionários nos chamam mesmo que estejamos dormindo. Os engenheiros lá sempre trabalham [em um esquema] de sobreaviso”, comenta ele que define a plataforma como “uma indústria no meio do mar”.
Os dois evitam falar dos perigos da atividade na plataforma, mas eles existem. Em março de 2001, 11 funcionários morreram devido a explosões na P-36, na bacia de Campos. A unidade era a maior semi-submersível de produção de petróleo do mundo. Em 2002, a empresa teve que retirar 76 funcionários da P-34, que ameaçava afundar.
VEJA O ACIDENTE
O cotidiano de um engenheiro de petróleo, em geral, é dividido em atividades de escritório e de campo, em plataformas, pontos de extração de gás, refinarias, entre outros.
Segundo profissionais da área, o trabalho de campo é diversificado, dinâmico e de muita responsabilidade. “Lidamos com uma atividade milionária. Para se ter uma idéia, um poço na bacia de Campos custa cerca de US$ 40 milhões só para ser perfurado”, afirma Abelardo Sá, 51, engenheiro de petróleo aposentado da Petrobras. Hoje, ele presta consultoria para empresas do setor e dá aula na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sá atuou ao longo de 25 anos na área de avaliação de poços e planejamento de produção de reservatórios. Durante sete anos, ele fez trabalho de campo em unidades da empresa em Sergipe, na região amazônica e no Rio Grande do Norte, na segunda maior jazida de petróleo terrestre do Brasil.
“Foi uma experiência muito rica, acontecem coisas inesperadas porque você está trabalhando com formação rochosa e não dá para prever muita coisa”, diz ele, que acha essencial um engenheiro ter alguns anos de experiência em atividade operacional. Uma das atividades de Sá era avaliar jazidas e identificar o potencial comercial.
Outro engenheiro de petróleo, Marcelo Guarda, 30, coordenador de projetos da Petrobras, há quatro anos divide seu dia-a-dia entre a base da empresa em Macaé (RJ) e a plataforma P-12, na bacia de Campos, onde fica de cinco a oito dias no mês.
Guarda conta que prefere o trabalho na plataforma porque é diversificado. “É totalmente sem rotina, a cada embarque é uma atividade diferente. Fazer todo dia a mesma coisa é muito chato”, comenta. “O trabalho em terra é mais burocrático”, diz
Entre os fatos inesperados que podem ocorrer a bordo está a queda na produção de petróleo, um problema que atinge diretamente a lucratividade do negócio e precisa ser rapidamente resolvido. “Quando isso ocorre os funcionários nos chamam mesmo que estejamos dormindo. Os engenheiros lá sempre trabalham [em um esquema] de sobreaviso”, comenta ele que define a plataforma como “uma indústria no meio do mar”.
Os dois evitam falar dos perigos da atividade na plataforma, mas eles existem. Em março de 2001, 11 funcionários morreram devido a explosões na P-36, na bacia de Campos. A unidade era a maior semi-submersível de produção de petróleo do mundo. Em 2002, a empresa teve que retirar 76 funcionários da P-34, que ameaçava afundar.
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